A bordo da Bela Blue, venezuelanas vão percorrer 10 países da América do Sul para conhecer pessoas. Essa semana estão em Foz.

O objetivo das documentaristas é conhecer histórias de gente que mora na América do Sul. “Já viajamos por outros continentes, mas o nosso é especial. Aqui tem tudo. As pessoas são talentosas, acolhedoras, lindas. Aqui se respira com os pulmões. Enquanto nos outros a respiração é através de aparelhos”, comparou Cori. 

Elas saíram de casa, em Maracay, distante 120 quilômetros da capital Caracas, com destino ao Brasil. O primeiro estado foi Roraima, fronteira com a Venezuela. Depois passaram pelo Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Paraná e chegaram em Foz do Iguaçu essa semana. Exatos seis meses após o início da aventura. 

“Foz do Iguaçu é uma cidade aconchegante. Embora seja fronteiriça, é encantadora. Não falo apenas pelas belezas das Cataratas, Marco das Três Fronteiras ou Itaipu, mas pelos iguaçuenses . São acolhedores”, afirmou Veronica. Emendou Cori: “Para nós, o lugar são as pessoas”.

Na terça-feira (10), elas visitaram a Itaipu Binacional e o Dreamland Foz. “Gostamos de tudo que vimos. Os personagens de cera são muito bem feitos. Os dinossauros são interessantíssimos. Sem contar o bar de gelo, que é o máximo. Ficamos horas observando, fotografando e filmando tudo”, disse Cori.

De Foz elas seguem para o Paraguai até chegarem à Venezuela, quando devem publicar um documentário e um livro, que já está sendo escrito pelas historiadoras. “Nessa viagem, é como se estivéssemos lendo um livro e assistindo a um filme 24 horas por dia a bordo da Bela Blue”.

Tempo de viagem

A princípio a viagem deveria durar um ano de quatro meses, mas segundo as historiadoras, deixaram de calcular o tempo. Quem comanda e acaba sendo a protagonista da história é a “Bela Blue”. “Ela que nos conduz. Íamos ficar apenas uma semana no Rio, mas estragou e acabamos ficando 20 dias. Em Foz não está sendo diferente. Hoje, quebrou mais uma vez”, contou Veronica. 

A Bela Blue não é apenas a guia das viajantes, mas o palco onde Veronica, Cori e os artistas locais se apresentam. “O nosso projeto chama-se ‘buscando a mi gente’. Quando encontramos pessoas talentosas, as convidamos para se apresentarem na nossa Kombi. E como tem pessoas talentosas nesse continente”, afirmou Cori. Em Foz, elas fizeram um concerto no Marco das Três Fronteiras com canções latino-americanas com voz e violão. “Tem sido extraordinário descobrirmos pessoas.Todas cheias de bondade, amabilidade e gentileza”, completaram 

 As aventuras das venezuelanas podem ser acompanhadas pela página no Facebook: https://www.facebook.com/buscandoamigente.

Abilene Rodrigues

 

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