Apenas 5% dos veículos têm algum tipo de sensor no Brasil, segundo startup

A Cobli, especializada em controle de frotas, telemetria e roteirização, oferece solução de monitoramento em tempo real

A startup Cobli estreou no mercado brasileiro no ano passado e tem tido uma ascensão meteórica. A empresa trabalha com o controle de frotas, telemetria e roteirização em tempo real e enxerga um imenso potencial no Brasil, onde apenas 5% dos veículos contam com algum tipo de sensor.

“A Cobli vem para ser uma solução completa. O sistema te dá informações úteis, análises, relatórios, até informações da bateria do veículo”, detalha Rodrigo Mourad, sócio da startup.

Mourad desenvolveu a Cobli em sociedade com um empresário norte-americano que já atuava no mercado automotivo e enxergou no Brasil uma carência logística muito grande.

“Ele estudou o mercado logístico no Brasil e viu que tinha muita tecnologia a ser implementada, então eu entrei com ele nesse nicho. Levamos, mais ou menos, 1 ano e meio no desenvolvimento do sistema”, relata.

Pioneira, a Cobli já conta com clientes em mais de 100 cidades em todos os Estados do País. No Paraná são 11.

Mourad explica que o equipamento desenvolvido por eles é semelhante a um pen drive, por isso, pode ser enviado por correspondência ao motorista, que fará a instalação no veículo.

Equipamento da Cobli é instalado no computador de bordo dos veículos

Lei do Descanso

A Cobli se propõe a monitorar todo o tipo de frota. No caso de caminhões, o sistema pode ser ainda mais útil a partir de agora, quando a Lei nº 13.103/2015 passou a valer em todas as estradas do País. Esta lei acrescentou ao Código de Trânsito Brasileiro (CTB) o artigo 67-E, que dispõe: 

“O tempo de direção será controlado mediante registrador instantâneo inalterável de velocidade e tempo e, ou por meio de anotação em diário de bordo, ou papeleta ou ficha de trabalho externo, ou por meios eletrônicos instalados no veículo, conforme norma do Contran”.

Mourad detalha o funcionamento do sistema da Cobli:  “A gente vai mandar um dispositivo para o caminhoneiro, ele vai instalar no carro dele (na entrada USB do computador de bordo), e o equipamento manda informação para a gente. A gente vai devolver para a empresa dentro de um site e também um app e a empresa pode monitorar e dar sugestões”.

O empresário estima um crescimento muito rápido para a startup, em função dos gargalos logístico no Brasil. “Nosso objetivo é aumentar a segurança no trânsito”, finaliza.

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