Captur, o carro design da Renault, ganha câmbio CVT 

 

A reportagem da Sobre Rodas esteve em Niterói, no Rio de Janeiro,  convite da Renault, nesta segunda-feira (19) e terça-feira (20), para conferir essa nova opção de câmbio. Durante o test-drive, de aproximadamente 25 quilômetros pela orla de Niterói, pode perceber que com este câmbio de seis marchas, não tem trocas de marchas, a condução é sempre suave, ideal para o uso na cidade. Além disso, o motor pode ser mantido em rotação constante, auxiliando no menor consumo de combustível.

Segundo o diretor de projetos para América Latina Antonio Fleischmann, com a oferta do câmbio CVT, o Captur passa a oferecer a mais completa gama de versões do mercado. Há duas opções de motorização e três de câmbios para satisfazer o gosto de todos os clientes. 

O 1.6 SCe manual é indicado a quem privilegia consumo e prazer ao dirigir. O 1.6 SCe X-TRONIC CVT agrada aqueles que buscam conforto para os grandes centros urbanos e não abrem mão de economia. Já o 2.0 16V automático é opção para quem procura mais desempenho. Tanto o motor 1.6 SCe quanto o 2.0 16V trazem tecnologias que a Renault desenvolveu na pista de Fórmula 1, categoria na qual a marca já conquistou 12 títulos mundiais.

Entenda o que é um Câmbio CVT

 O CVT (Continuously Variable Transmission) oferece relações de marcha continuamente variáveis, ou seja, tem ‘marchas infinitas’. O maior diferencial em relação a um câmbio automático tradicional é a ausência de engrenagens. Como característica, este câmbio é econômico e permite aceleração contínua, sem trancos, o que dá a impressão de que o carro nunca troca de marchas.

Seu funcionamento acontece da seguinte forma: uma correia metálica liga duas polias com sulco em forma de “V” e largura variável. A primária, também conhecida como condutora, recebe o torque do motor, enquanto a secundária transmite ao diferencial. Cada polia tem dois cones que podem se afastar ou se aproximar por meio de um sistema hidráulico, diminuindo ou aumentando a largura do canal onde passa a correia. De acordo com a demanda do motorista, este afastamento ou aproximação dos cones aumenta ou reduz a velocidade do carro.

 Quando os cones estão juntos, o canal fica mais estreito e o raio da polia aumenta. Em marcha reduzida, a polia primária apresenta um raio menor, enquanto a polia secundária fica com raio maior. Na medida em que o carro acelera, o movimento das polias se inverte e a relação de marcha fica maior. A distância entre as polias é fixa. Assim, o câmbio X-TRONIC CVT apresenta uma infinidade de marchas entre as menores e maiores relações. 

Os valores do Captur são a partir de R$ 78.900, no manual. Com câmbio CVT custa R$ 84.900.

 

 

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