Desde o início da pandemia causada pelo Covid-19, alguns estados e cidades passaram a registrar mais casos de fraudes no mercado de compra e venda de automóveis. Um levantamento do Instituto de Segurança Pública do Rio (ISP) mostra que entre o início da pandemia, em março de 2020, e março deste ano houve um aumento de 170% nos golpes em vendas pela internet. Enquanto dados da Polícia Civil de Minas também indicam um crescimento no período. Para saber quais são os golpes mais comuns e como evitá-los, a InstaCarro elencou algumas dicas. Confira:
Anúncios com preços muito baixos
Por mais tentador que seja os preços acessíveis, no mercado de automóveis, produtos tão baratos podem apresentar danos e defeitos, que vão trazer um custo total de reparo equivalente ao valor que foi economizado na compra final. Ou até, o produto final pode nem existir. Por isso, é preciso desconfiar de valores muito discrepantes.
Automóveis “direto da fábrica”
Muitos falsos vendedores utilizam desse anúncio para atrair os consumidores. Antes de fechar a compra, pedem para que o pagamento seja feito de forma adiantada, para que enfim, o carro seja entregue após alguns dias. O principal fato é que com o dinheiro em mãos, os golpistas não entregam veículo algum, pelo contrário, criam apenas um imenso prejuízo para o cliente.
Carros apreendidos
Um dos mais utilizados é o golpe com os carros já apreendidos, os vendedores usam a “venda” de carros que estão sob o controle da polícia, que houve falta de pagamento ou que estão com excesso de multas. E para completar, atraem os consumidores a irem ao pátio encontrar tal veículo e fazer imediatamente o pagamento final.
Golpe do test drive
Nesse caso, o interessado pelo veículo faz uma visita e pede um test drive, porém quando tem as chaves na mão, foge com o automóvel.
O “falso intermediário”
Também muito comum e em alta nesse mercado, golpistas acham anúncios que os agradem, retiram diversas informações dos vendedores, como se estivessem interessados em comprar. E replicam esse anúncio para que possam tomar o lugar do verdadeiro vendedor. Com uma complexidade alta, no final de tudo, conseguem receber o valor do carro sem nem tê-lo em mãos. E claro, o comprador não o recebe, no final das contas.
