A última etapa da Stock Car 2024 consagrou o legado do Cruze no Brasil. A versão de competição do sedã da Chevrolet se aposenta das pistas, seguindo os passos recentes dados pelo modelo de rua.
O sétimo título do Cruze na principal categoria do automobilismo nacional foi conquistado pelo piloto Gabriel Casagrande, da equipe AMattheis Vogel. Ao todo, eles venceram três dos sete campeonatos protagonizados pelo modelo ao longo das oito temporadas que disputou.
Daniel Serra venceu outras três, enquanto Ricardo Maurício garantiu mais um troféu ao Cruze Stock Car. Com isso, apenas o Opala soma mais títulos na competição: 15. A Chevrolet, a maior apoiadora da categoria, levou 35 títulos desde o início, em 1979.
Já o Cruze de rua também deixou de ser ofertado comercialmente, depois de quase 300 mil unidades emplacadas no país, somando as versões sedã e hatch.
A primeira geração do veículo chegou em 2011 como o primeiro nacional equipado com sistema multimídia, seis airbags e controle de tração de série, por exemplo. A segunda geração, apresentada como modelo 2017, trouxe para a categoria o motor turbo de alta eficiência energética e assistentes de condução autônoma. O Cruze Inaugurou ainda a era dos carros de conectividade avançada com internet nativa.
“Hoje a preferência é pelos SUVs, que evoluíram muito em design, conforto e dinâmica veicular. Atualmente, cerca de 40% das vendas de carros de passeio estão concentradas neste tipo de automóvel, percentual duas vezes maior que cinco anos atrás”, explica Paula Saiani, diretora de Marketing de Produto da GM América do Sul.
E esse crescimento agora ganha as pistas: o Cruze será substituído pelo Tracker Stock Car na temporada 2025. Para o consumidor que exige um SUV prático para o dia e superior em todos os sentidos, a Chevrolet está lançando o Novo Equinox Turbo com tração integral inteligente de série.