Apesar do resultado do quadrimestre apontar para uma queda que chegou a 11,45% entre janeiro e abril de 2017 sobre o mesmo período de 2016 (dias corridos), se consideradas as vendas diárias de todos os segmentos (dias úteis), houve aumento de 4,3% no volume de emplacamentos, o que demonstra sinais de recuperação do setor.
Segundo dados apurados pela Fenabrave – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, os emplacamentos de veículos (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros) apresentaram queda de 18,31% em relação a março, se considerados os dias corridos. Foram emplacadas 230.854 unidades em abril, contra 282.613 no mês anterior. Na comparação entre os meses de abril 2017 e o mesmo mês de 2016 (266.478 unidades), o setor automotivo registrou retração de 13,37% este ano. “Além da lenta recuperação da economia, os feriados também impactaram no volume de dias úteis, o que repercutiu, diretamente, na queda registrada nos emplacamentos.
Se considerarmos as vendas diárias, notaremos aumento de 4,23% nos emplacamentos”, declara Alarico Assumpção Júnior, Presidente da Fenabrave.
Considerados os dias corridos, no acumulado do ano, a queda chegou a 11,45% para todos os setores somados. Nos primeiros quatro meses deste ano, foram emplacadas 942.530 unidades, contra 1.064.446 no mesmo período de 2016.
Vendas diárias de automóveis e comerciais leves crescem
Mesmo com queda de 17,11% em abril sobre março de 2017, e de 3,25% na comparação com abril de 2016 (considerando dias corridos), os segmentos de automóveis e comerciais leves apresentaram recuperação no volume de vendas diárias. Foram emplacadas 8.466 unidades por dia em abril deste ano, contra 7.993 unidades em março, num crescimento de 5,92%. Se comparadas às vendas diárias de abril de 2016, quando foram emplacadas 7.875 unidades, a evolução chega a 7,5%. “Tivemos cinco dias a menos em abril se comparado ao mês anterior (23 em março contra 18 em abril). Esse aumento no volume de vendas diárias nos faz acreditar que estamos interrompendo a curva de queda e iniciando uma recuperação, ainda que moderada.
No acumulado desses segmentos, ainda temos retração de 1,67%, mas estamos confiantes que teremos melhores resultados nos próximos meses, se os índices de confiança forem retomados e a economia voltar a girar”, comentou Assumpção Júnior.