Entidades de turismo e comércio insistem com Bolsonaro pela volta do Horário de Verão

Entidades de turismo e do comércio voltaram a insistir ao presidente Jair Bolsonaro, para a retomada do Horário de Verão, especialmente neste período de crise hídrica no país. Se atendido o pedido, os relógios serão adiantados em uma hora, antecipando o fim do expediente em indústrias, fábricas, repartições públicas e outras, reduzindo o consumo de energia elétrica.

“São muitos os desafios para mitigar o problema e qualquer economia energética se torna agora ainda mais relevante”, ressaltam a União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços (Unecs) e a Federação das Empresas de Hospedagem, Gastronomia e Entretenimento do Paraná (Feturismo), em ofício ao presidente.

Além da economia, a mudança nos relógios dará um “fôlego extra” as atividades correlatas ao turismo, comércio e serviços. Na hora a mais de luz solar, as pessoas aproveitam para momentos de lazer em família ou com amigos passeando por bosques e praças de alimentação e comércio, movimentando a econômica destes setores.

Apelo
O Horário de Verão foi cancelado em 2019, primeiro ano do governo Bolsonaro. A Unecs e a Feturismo lembra que em junho deste ano solicitaram o retorno do horário de verão. A medida ganhou apoio de entidades e instituições em todo país, incluindo do empresário Luciano Hang, da rede de lojas Havan e amigo pessoal do presidente.

As restrições de funcionamento adotadas por estados e munícipios durante a pandemia acabaram se prolongando além do imaginado, afirmam os presidentes da Unecs e Feturismo, José César da Costa e Fábio Aguayo, respectivamente. O setor de bares, restaurantes e lanchonetes foi um dos mais afetados. Além dos fechamentos, hoje 37% estão operando no prejuízo.

“Adicionalmente, o retorno do horário de verão é mais um gesto na direção de sinalizar para a sociedade a importância de cada um dar sua contribuição na economia de energia, em alinhamento com a campanha que será realizada pelo Governo Federal”, completam as entidades.

Mobilização
A iniciativa encampada pela Unecs e Feturismo conta com apoio da CNTur (Confederação Nacional de Turismo), Abrasel, Abrabar/SindiAbrabar, Abad, Abras Brasil, Abrasce, Frac, Anamaco, Cacb, CNDL, ANR, Febracerva, Feturba, Fhoresp (Federação de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de São Paulo), entre outras.

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