Foz prepara grande mutirão de limpeza para combater Aedes aegypti 

Depois do Carnaval, Foz do Iguaçu organizará um grande mutirão para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus.

A decisão foi tomada pelo prefeito Reni Pereira e representantes da Secretaria da Saúde e Centro de Controle de Zoonoses. 

Um ofício foi enviado ao Exército Brasileiro, solicitando o apoio de 100 homens e 30 veículos por um período de 10 dias. “Toda a estrutura pública deverá ser mobilizada, faremos também duas ou mais reuniões por semana com o comitê da dengue para o planejamento e acompanhamento das ações”, salientou o prefeito.

Foi publicado também no Diário Oficial, a convocação dos 64 agentes de endemias que participaram do processo seletivo em 2015. “Ressalta – se que este é um momento que nós esperávamos há muito tempo, os aprovados no concurso que foi executado em 2015, os agentes de endemias passarão agora por um exame médico e apresentação de documentos. Tão logo estejam habilitados serão inseridos na rotina de serviço”, explicou André.

O município também aderiu à campanha nacional denominada “Dia D”, marcada para o próximo dia 4 de fevereiro pelo Ministério da Saúde. As Forças Armadas devem apoiar as ações em 356 cidades com o esforço de 220 mil militares.

A Secretaria Municipal da Saúde também promoverá no dia 6, a campanha Hora H, de combate ao Aedes Aegypti. A iniciativa pretende estimular todos os moradores a dedicar 10 minutos de seu tempo para fiscalizar suas próprias residências ou empresas, eliminando recipientes que acumulem água e possam tornar-se criadouro do mosquito da dengue, zika e chikungunya. A ação está marcada para as 10h. A Campanha Hora H ocorrerá simultaneamente em todos os municípios do Paraná, em parceria com o Governo do Estado, prefeituras e sociedade civil organizada.

Segundo o Coordenador do CCZ, André Leandro, o município solicitou a Secretaria Estadual de Saúde à liberação do carro fumacê. “Somando os casos de agosto de 2015 até hoje, a cidade ingressou em um período de epidemia, e isso ressalta a necessidade de alerta e envolvimento de todos os seguimentos públicos e privados e da sociedade como um todo”. “Temos hoje uma necessidade imediata de intensificação das ações para impedir a proliferação da doença e salvar vidas, esse é o objetivo maior das nossas campanhas” concluiu.

Com informações da Assessoria

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