Itaipu é aprovada por 90,5% da população do Oeste do Paraná

A ampla maioria da população do Oeste do Paraná aprova (90,5%) Itaipu e confia (88,3%) na empresa, diante de baixas taxas de desaprovação (1,2%) e desconfiança (1%). As conclusões são de uma pesquisa feita com 1.102 pessoas, em 14 municípios da região, de 31 de outubro a 8 de novembro, a pedido da Itaipu.

A avaliação também mediu a imagem de Itaipu para a comunidade, classificada como “ótima e boa” para 85,5%, “regular” para 7,5% e “ruim e péssima” para somente 0,6%.

O levantamento da Radar Inteligência cobre um universo de 1.036.432 habitantes, o equivalente a 80% dos habitantes do Oeste. Entre as cidades abrangidas estão Foz do Iguaçu, Cascavel, Toledo e Guaíra. A margem de erro é de 3%. O grau de confiança é de 95%.

De forma espontânea, Itaipu foi lembrada como uma empresa pública importante para o desenvolvimento da região Oeste para a maioria dos entrevistados (92,5%). A pesquisa revelou, ainda, que a usina é um destino turístico desejado para uma parcela significativa (76,3%) dos moradores.

“Itaipu está tão presente na vida das comunidades da sua área de abrangência que despertou um forte sentimento de pertencimento na população. Essa imagem é hoje indissociável”, analisa o sociólogo Arilson Sabadin, responsável pela análise e aplicação dos resultados da Radar Inteligência.

Para população do oeste paranaense, importância da hidrelétrica não se resume à geração de energia.

A hidrelétrica foi também apontada como a corporação que mais contribui para o desenvolvimento do Paraná, com incidência de 7,3%, à frente da Copel (3,6%) e da Sanepar (0,3%). Em termos de Brasil, com 3% das citações, a binacional quase empata em importância com a Petrobras (3,2%).

“Percebemos que, para a população do Oeste, a relevância de Itaipu transpassa a produção de energia”, afirma Sabadin. Isso ajudaria a explicar, por exemplo, por que um quarto dos entrevistados (24,7%) respondeu que Itaipu é “importante, mas poderia contribuir com mais” à região. “Como a empresa não é vista exclusivamente como uma geradora de energia, o anseio por parte da população é maior”, completa.

Ação do Programa Cultivando Água Boa estimula a agricultura familiar na região.

Desde 2003, a binacional atua com missão ampliada, estimulando o desenvolvimento sustentável da sua área de atuação. Por esta razão, o estudo mensurou a contribuição da empresa em segmentos específicos: geração de energia e empregos, promoção do turismo, desenvolvimento regional, preservação do meio ambiente e integração do Brasil e Paraguai. Os resultados servirão como base para iniciativas futuras da empresa.

Os programas Cultivando Água Boa e Veículo Elétrico (VE) estão no mesmo patamar de aprovação, ambos com 98,8% das citações positivas entre o público que conhece o trabalho da empresa.

Adotado por Itaipu e parceiros em 29 municípios da Bacia do Paraná 3, o Cultivando Água Boa desenvolve ações socioambientais diretamente com a comunidade. Hoje, o programa já tem boa capilaridade junto aos moradores, conforme mostra o levantamento. Oito de cada grupo de dez entrevistados conhecem o Cultivando Água Boa.

Incentivo ao esporte e lazer são bem avaliados

O apoio ao desenvolvimento de esportes como canoagem, atletismo, vela e rafting pela Itaipu recebeu 99,2% de aprovação. Avaliação positiva semelhante (98,6%) tiveram os torneios de pesca esportiva no lago. Na mesma faixa (98,9%) está a programação de verão desenvolvida por Itaipu e parceiros nos balneários da costa oeste. Os percentuais consideram apenas o universo da população conhecedora dos programas.

Embora menos popular que a hidrelétrica, o Parque Tecnológico Itaipu (PTI) é aprovado pela quase totalidade daqueles que conhecem a estrutura (96,2%). Declarou ter conhecimento do PTI uma parcela de 22,9%. Fenômeno semelhante ocorre com o projeto de estímulo ao uso do biogás de Itaipu, com taxa de aprovação de 96,7%, e com o Programa Oeste em Desenvolvimento (69%), entre o público bem informado sobre os projetos.

Atrativo turístico em evidência

A promoção do turismo pela Itaipu é aprovada pela quase a totalidade (98,3%) dos que conhecem a iniciativa, ainda que a minoria entrevistada tenha vindo à usina como visitante. Um grupo de 67,8% afirmou não ter estado na Itaipu como turista, diante dos 32,2% que responderam afirmativamente à questão.

Se depender da vontade dos moradores, esse percentual pode ser maior nas próximas pesquisas. O levantamento mostra que a vontade de visitar Itaipu como turista é expressa por 76,3%. Parcela similar deseja vir às Cataratas do Iguaçu (79,1%). Ambas superam, por exemplo, a aspiração de fazer compras no Paraguai, manifesta por 25% dos entrevistados. Somente 2% disseram que não gostariam de passear na Itaipu ou nas Cataratas.

A gratuidade de visitação oferecida aos vizinhos de Itaipu em alguns passeios pode ser um estímulo aos que pretendem vir à usina. Desde abril de 2012, moradores dos municípios da região trinacional e lindeiros ao Lago de Itaipu e ao Parque Nacional do Iguaçu têm isenção para a Visita Panorâmica, a Iluminação da Barragem, Refúgio Bela Vista, Polo Astronômico e Ecomuseu, atrativos mantidos pela usina. Há desconto de 50% para outros passeios (Circuito Especial e Porto Kattamaram) e estacionamento.

Aprovação em alta em Foz e lindeiros

Em Foz do Iguaçu, a aprovação de Itaipu é ainda maior (94,3%). Cidade diretamente impactada pela construção da hidrelétrica, e sede do lado brasileiro da usina, Foz recebeu um levantamento específico, de 18 a 20 de outubro, com 604 pessoas. A cobertura é de 264 mil habitantes. Neste caso, a confiança do iguaçuense na empresa (88,5%) equipara à do Oeste (88,3%). A imagem de Itaipu é “boa e ótima” para 76,7%.

Entre os municípios lindeiros ao lago de Itaipu, os percentuais não foram muito diferentes. A aprovação ficou em 91,2% e a confiança, 91,6%; enquanto 76,9% atribuíram classificação “boa e ótima” à imagem de Itaipu. O estudo nos lindeiros foi feito em 15 cidades, com 1.105 entrevistados, cobrindo um universo de 286.222 habitantes. As entrevistas ocorreram entre 24 e 28 de outubro.

As duas pesquisas também foram aplicadas pela Radar Inteligência e têm a mesma margem de erro (3%) e grau de confiabilidade (95%).

Fonte: Assessoria

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