Será que o compacto com uma pegada de SUV pode substituir o tão querido e vendido Fiat Uno Mille, líder no segmento dos compactos durante muitos anos? Ele era ideal tanto para as pessoas que buscavam o primeiro carro, como também para empresas, devido ao custo benefício.
O Kwid segue a linha. É hoje um dos modelos zero quilômetro mais barato do mercado, assim como era o Uno. Ele parte de R$ 29.990,00.
Além de ser bem mais bonito, moderno, com mais tecnologia e bem mais acabado internamente que o Uno, a grande vantagem do Kwid é ter sido homologado como SUV devido as suas medidas. Ele é mais alto do solo que os demais da mesma categoria (180 mm) e os ângulos de entrada (24°) e de saída (40°) também são mais amplos. Ele também tem maior espaço interno e porta-malas de 290 litros.
Assim como era o Uno, o Kwid é econômico. Ele chega a fazer 15,2 km/l com gasolina e 10,5 km/l quando abastecido com etanol, em trajeto misto (urbano-rodoviário). O veículo é também uma nova referência em segurança, trazendo, de série, quatro airbags (dois frontais e dois laterais) – algo inédito no segmento de entrada –, além de diversos outros itens de segurança e reforços estruturais.
Com apenas 758 kg, o Kwid oferece a melhor relação peso/potência, para uma dirigibilidade ágil, com ótimas respostas. Com etanol no tanque, rende 70 cv de potência a 5.500 rpm e torque de 9,8 kgfm a 4.250 rpm. Com gasolina, são 66 cv a 5.500 rpm e 9,4 kgfm a 4.250 rpm.
Crescimento
O Uno foi lançado no Brasil em 1984 para substituir o 147, já com 8 anos de comercialização. Em 1990 o modelo já era consolidado no mercado interno, responsável pelo crescimento da Fiat no Brasil.
Parece que o mesmo tem acontecido com a montadora francesa. O aumento das vendas do Kwid ajudou a Renault a crescer 1,2 ponto percentual em março, em comparação com o mesmo mês do ano passado, chegando a 8,3% de participação de mercado. No acumulado do ano, a fabricante tem 7,5% de market share, um avanço de 0,7 ponto percentual em comparação com 2017.
Será que em 2021 a Renault será líder do mercado em virtude do Kwid? E ele oficialmente será o carro popular brasileiro?
“Em fevereiro, a Renault fez o compromisso público de acelerar a produção do Kwid, a fim de que nossos clientes tivessem o carro em um prazo cada vez mais rápido. A promessa foi cumprida, com a entrega de quase 11 mil unidades do veículo na soma de fevereiro e março. Estes resultados ajudam a posicionar a Renault entre as marcas que mais crescem em 2018”, afirma Luiz Pedrucci, presidente da Renault do Brasil.
Abilene Rodrigues