Laço Branco: Prefeito Chico Brasileiro reforça a luta pelo fim da violência contra as mulheres

No dia marcado pela campanha do Laço Branco, nesta segunda-feira (06), o prefeito de Foz do Iguaçu, Chico Brasileiro, reforçou a luta pelo fim da violência contra as mulheres. O chefe do executivo gravou um vídeo que foi distribuído a todas as secretarias e autarquias do município como forma de conscientizar os servidores públicos a assumir o compromisso de enfrentar as várias formas de violência.

A Secretaria de Direitos Humanos e Relações com a Comunidade também está distribuindo 700 laços brancos aos servidores. A ação integra os 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres.

“O dia 6 de dezembro é uma data marcante e esta campanha é fundamental para reforçar para toda a sociedade, especialmente entre os homens, de que a igualdade é o melhor caminho”, disse o prefeito. “Precisamos de respeito para construir uma sociedade civilizatória, com direitos iguais, para que homens e mulheres tenham seus espaços e direitos garantidos”.

Brasileiro também convocou os homens a coibir e denunciar as várias formas de violência contra as mulheres. “Nós homens temos o papel de condenar, na teoria e na prática, qualquer tipo de violência, porque isso é um crime e um ato que nunca deve ser estimulado ou praticado”.

A campanha do Laço Branco tem por objetivo sensibilizar, envolver e mobilizar os homens em ações pelo fim de todas as formas de violência contra a mulher, atuando em consonância com as ações dos movimentos de mulheres, feministas e de outros movimentos organizados em prol da equidade de gênero e justiça social.

Laço Branco

Em 6 de dezembro de 1989, Marc Lepine, de 26 anos, invadiu uma sala de aula da Escola Politécnica, em Montreal, no Canadá. Ele ordenou que os homens se retirassem da sala, permanecendo somente as mulheres e, gritando, perguntou: “Vocês são todas feministas?”. Lepine, então, começou a atirar enfurecidamente e assassinou 14 mulheres, à queima roupa. Em seguida, suicidou-se. O rapaz deixou uma carta na qual afirmava que havia feito aquilo porque não suportava a ideia de ver mulheres estudando engenharia, um curso tradicionalmente dirigido ao público masculino.

O crime mobilizou a opinião pública de todo o país, gerando amplo debate sobre as desigualdades entre homens e mulheres e a violência gerada por esse desequilíbrio social.

Para reforçar a campanha no Brasil foi criada a Lei 11.489/07, tendo o dia 06 de dezembro como marco e fazendo parte dos 21 Dias de Ativismo. Este movimento concentra várias datas que fazem menção a luta pela igualdade de gênero e o fim da violência contra a mulher.

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