Março Mês da Mulher – Grávidas podem dirigir?

 

Uma dúvida muito comum das mulheres é sobre até quando podem dirigir durante a gravidez. Será que é possível viajar de carro? E como ficar confortável e segura ao dirigir? As futuras mamães se preocupam em manter o bebê seguro muito antes de segurá-los em seus braços.  De acordo com a legislação de trânsito brasileira, esse tempo não está delimitado. Entretanto, alguns cuidados devem ser tomados para garantir a segurança da mãe e do bebê.

Fabiana Novakowski, grávida da Isabela

Confira 5 dicas sobre como dirigir confortavelmente nesta fase. 

1 – Se a gestante não tiver nenhuma restrição médica, é possível dirigir com segurança até cerca de 34 semanas (aproximadamente oito meses). Deve-se evitar no último mês porque a posição do bebê começa a comprimir a bacia, o que pode causar desconforto e cólicas.

2 –  O cinto deve ser colocado da mesma forma de quando a mulher não está grávida. A Abramet – Associação Brasileira de Medicina do Tráfego – publicou uma cartilha, que orienta para que a grávida use o cinto de três pontos. As gestantes precisam usar o cinto de segurança colocando a parte de ombro posicionada sobre a clavícula, ou seja, entre o pescoço e acima do braço, e a tira de baixo sob o abdome, o mais baixo possível. O cinto de segurança nunca deve ficar sobre ou acima da barriga. Ele precisa ficar confortável e cruzar todo o peito.

3 – Para melhorar a tensão da região lombar, a gestante pode posicionar uma pequena almofada na região. Ajuste a poltrona também para que o volante fique ligeiramente alto e inclinado em direção ao seu peito em vez de ficar na direção do seu abdômen.

4 – Após o parto, não há tempo exato para voltar a dirigir. Caso não haja restrição médica e a mulher tenha passado por uma cesariana, é recomendado voltar depois de 40 dias. Se o parto for normal, os obstetras afirmam que é possível voltar ao volante 15 ou 20 dias depois.

5 – Mulheres grávidas correm risco maior de ter queda de pressão, ou seja, sempre que possível é recomendado que a gestante seja uma passageira. É aconselhável evitar longos trajetos e viagens e, se possível, optar por serviços de táxi ou aplicativos de motorista particular, além da boa e velha carona.

Fontes: Dunlop e Abramet – Associação Brasileira de Medicina do Tráfego.

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