Março Mês da Mulher: Sempre a mulher!, por Carlos Oliveira

E tanto assim agiu que num determinado momento se deu conta de que seus outrora furtivos e insinuantes olhares não tinham o mesmo significado e, mais contundente, sua linguagem corporal já não transmitia mais aquela expressividade instigante.

Agora, seu olhar não se esparramava pelos espaços abrangentes e convidativos da sedução induzidora, tornaram-se fugidios e distantes.

Deixando-se levar por um sentimento ditado pela nostalgia, não conteve a emoção e, simplesmente, chorou.

Houve, a partir daquele momento um reencontro consigo mesma e, por uma energia provinda de seu interior, sentiu-se induzida a auto – retratar-se e, mais importante, passar a acreditar que a vida ainda valeria a pena.

Resignada, porém convicta de que havia condições de seguir adiante, aceitou o desafio de se reinventar como mulher … sem maiores devaneios, porém.

E assim o fez.

Carlos Roberto de Oliveira

Foto: Favânia Andrieli 

 

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