Novidade em Foz do Iguaçu: Parque das Aves inaugura viveiro para abrigar tucanos

O Parque das Aves, em Foz do Iguaçu, inaugurou hoje o viveiro “O Mundo dos Tucanos”, um espaço de 700m² meticulosamente projetado e criado para um grupo de aves que representa muito o Parque das Aves: os tucanos. Ao todo, 13 animais das espécies tucano-toco (Ramphastos toco) e tucano-de-bico-verde (Ramphastos dicolorus) habitarão o espaço. Quase que a totalidade dos moradores desse novo espaço representa as ações de abrigo e resgate a animais vitimados na região, como os tucanos nascidos de ovos apreendidos pela Polícia Federal no aeroporto de Foz do Iguaçu em 2023.

O viveiro, projetado para ofertar os melhores estímulos ambientais, comportamentais, nutricionais e sanitários aos animais, foi criado para encantar também os visitantes ressaltando a beleza dessas aves impressionantes Esse lançamento enaltece a importância de Foz do Iguaçu como um destino imperdível para quem busca conexão com a fauna da Mata Atlântica.

“A inauguração desse viveiro marca mais um capítulo importante na história do Parque das Aves”, afirma Anna Croukamp, fundadora do Parque das Aves. “Desde o início, nosso objetivo foi criar espaços que conectem pessoas à natureza. Este novo viveiro proporciona aos visitantes a chance de se encantarem com a beleza dos tucanos em um ambiente único. Estes momentos geram uma conexão que fica gravada na memória de nossos visitantes para sempre.”

Com o novo viveiro, agora o Parque das Aves conta com 6 viveiros de imersão. Nestes espaços, tradicionalmente existentes nos 30 anos do Parque das Aves, o visitante tem a oportunidade de ficar mais próximo às aves. No Viveiro Os Pequenos Marrons, a experiência acontece com aves como a jacutinga, o macuco e a perdiz; no Viveiro Aves de Rios e Manguezais, com guarás, garças e papagaios-de-cara-roxa; no Viveiro Cecropia, com quase 300 periquitos, a maioria vinda de situação de tráfico e maus-tratos; no Viveiro das Araras, com várias espécies de araras e papagaios; no Borboletas e Beija-flores, com uma área repleta de borboletas da Mata Atlântica, além de um amplo jardim externo visitado por beija-flores da região.

Estrutura impressionante
A concepção do novo espaço teve como origem anos de pesquisa e troca de informações com profissionais que atuam com este grupo de animais para considerar o máximo possível de aspectos que otimizem o bem-estar dos animais. Diante dos dados científicos, Anna elaborou um primeiro croqui do que almejava para o espaço e então os projetos arquitetônicos foram elaborados para que a equipe de infraestrutura do atrativo pudesse concretizar essa experiência memorável aos visitantes. As obras iniciaram em agosto de 2024 e foram concluídas no início de janeiro deste ano. O espaço tem 12 metros de altura, 15,5 metros de largura e 40 metros de comprimento. A trilha que atravessa o viveiro, suspensa do solo para favorecer a segurança sanitária dos animais, possui mais de 2,6 metros de largura, garantindo acessibilidade para todos os públicos.

Compartilhe esse post:

Facebook
Twitter
LinkedIn
Pinterest