O dia de Finados em Foz do Iguaçu!, por Carlos Oliveira

Como que a contrapor certa melancolia que o dia de Finados provoca, procurou por passá-lo em um espaço cuja energia recebida o induzisse a melhor referendá-lo, isto na tentativa de torná-lo mais leve quanto ao seu objetivo convencionado e que é o da lembrança, com carinho, daqueles que se despediram com antecedência, e partiram.

E, sem se dar conta, viu-se numa estrada ladeada por várias tonalidades de verde esparramando não só um visual exuberante como distribuindo um ar puro a invadir pulmões tão agredidos por agentes invisíveis e poluidores.

Receptivo a esta dádiva da natureza, uma agradável sensação tomou-lhe o corpo, promovendo uma espécie de conciliação da razão com a emoção.

À medida que avançava em seu percurso, atraído pelo ruído mágico representado pela queda de água de várias cascatas que formavam as Cataratas do Iguaçu, pode observar a continuidade do Rio Iguaçu se estendendo, a princípio agitado e depois calmamente, até atingir sua foz, confundindo-se com outras águas e com isto sugerindo sua transformação em uma nova vida.

 

 

 

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