O que valoriza um carro na hora da revenda?

Com todos os problemas enfrentados pelo mercado de carros novos no país, a alta dos seminovos e usados tem sido cada vez mais evidente. Segundo a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), no primeiro semestre deste ano houve uma alta de 81% em emplacamentos de seminovos e usados, na comparação com 2020, e de 6,4% sobre 2019. Na InstaCarro, plataforma que auxilia a venda de veículos usados ou seminovos de forma rápida, simples e com o melhor preço do mercado, há veículos sendo negociados até 33% acima da tabela FIPE.

“Apesar dessa valorização geral, existem outros fatores que impulsionam o valor de um automóvel no mercado, como os itens extras e a cor, por exemplo” explica o CEO da InstaCarro, Luca Cafici. As cores mais sóbrias são sempre mais valorizadas na hora da revenda, como preto, prata e branco. De janeiro a agosto de 2021, as três cores foram as mais negociadas pela plataforma, representando 75% das transações.
Os itens opcionais dos veículos também são sempre verificados nas negociações. Nos primeiros oito meses do ano, a InstaCarro apurou que a média de valor, em relação a Tabela Fipe, foi de 93% em automóveis que possuem todos os itens de série, como ar condicionado, vidros elétricos, direção assistida (hidráulica ou elétrica), sensor de ré, câmera de ré e central multimídia. Frente a média geral de 86%.
“Para quem deseja negociar o carro, pode ser um bom negócio agregar esses produtos antes. E caso não seja possível, recomendamos que outras ações sejam feitas para minimizar a desvalorização, como respeitar as revisões e manutenções periódicas, abastecer sempre em postos de confiança, sempre usar peças originais, garantir pneus em bom estado, manter reparos na lataria em dia e manter os itens de série em boas condições”, comenta LucaAlém disso, quanto menos customização, melhor! “Por exemplo, a blindagem, ao contrário do que muitos imaginam, diminui o tempo de vida do automóvel, e isso influencia diretamente no valor da revenda. Além de suspensão rebaixada, rodas substituídas e aparelhos de som muito pesados, que dependendo da instalação, podem sobrecarregar a parte elétrica, colocando em risco outras áreas do veículo que também dependem dela”, finaliza o CEO.
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