Os carros com maior depreciação até R$ 150 mil

O sonho de ter um carro na garagem ainda fascina muitos brasileiros. Porém, comprar um carro é uma tarefa que exige pesquisa desde sua funcionalidade, desempenho até seu visual.
Mas quando escolhido o modelo, o preço e o valor de mercado ainda são desafios.

Para auxiliar o consumidor nesta jornada, a KBB Brasil reuniu os automóveis que custam até R$ 150 mil e levantou as versões que mais e menos depreciaram após o primeiro ano de uso. Vamos apresentar abaixo esse levantamento para você fazer valer seu suado dinheirinho na hora da compra do próximo modelo.

Quando o assunto é preço de carros, há duas metodologias para calcular a perda de valor: desvalorização e depreciação.
Desvalorização é a comparação do preço atual de um veículo 0 Km com os valores aplicados pelo mercado à mesma versão fabricada em anos anteriores.

Já a Depreciação usa o valor do veículo 0 Km em um período determinado em relação a seu atual valor residual, sempre considerando o mesmo ano/modelo e sem o mesmo rigor de sua definição contábil, que tem regras muito estritas. Neste levantamento, foi aplicado o conceito de depreciação.

Por isso a coluna Mecânica Online®️ abre espaço para valorizar o seu investimento. Nessa edição os carros com maior depreciação, na próxima, ainda mais importante, os veículos menos depreciados.

Até R$ 50 mil

Dentre os modelos analisados, o Citroen C3 Origine Puretech 1.2 apresentou o maior índice de depreciação, com queda de 21,38% de seu valor original em seu primeiro ano de uso.
A versão do C3 é seguida pelo – também francês – Renault Logan Expression Avantage 1.0, que soma 18,67% de queda. Além deste modelo, a Renault ocupa a quarta posição dentre os mais desvalorizados com a versão Expression 1.0 12V flex, trazendo uma queda de 16,87%.


Completando o fim do top 10 de veículos até R$ 50 mil mais depreciados, a Volkswagen fecha o ranking com uma versão do Gol em décimo lugar com o Trendline 1.6, que não apresentou um desempenho tão bom quanto suas versões de entrada, contemplando uma perda de 15,17% em seu valor após o primeiro ano de uso.

Entre R$ 50 mil e R$ 70 mil a versão SEL 1.0 12V do hatchback Ford KA depreciou 22,21% no período de um ano. Em segunda, quarta e quinta posições, a francesa Renault aparece com três versões diferentes do Logan na lista de mais depreciados, sendo a primeira a Dynamique 1.6 16V EASYR, com queda de 21,60% de seu valor.

Na quarta e quinta posição, as versões Dynamique 1.6 16V Manual, com 20,49% de depreciação, e Expression 1.6 16V EASYR automatizada, apresentando uma perda de 20,46% comparado ao seu valor 0 Km.

Com opções bem diversificadas, é possível encontrar bons automóveis na faixa de R$ 70 mil a R$ 90 mil que se encaixam em categorias como hatches e sedãs compactos, além de versões de entrada dos médios.

Com 90% de carros de marcas francesas – dentre elas a Peugeot, Renault e Citroën -, o ranking dos automóveis que mais perderam valor após o primeiro ano de uso conta com forte presença do modelo Peugeot 2008.

Presente nas duas primeiras posições, com as versões Allurre THP 1.6 16V automático e Crossway 1.6 16V automático, seus índices de depreciação são de 25,83% e 25,65% no primeiro ano de uso, respectivamente.
Além deles, o Allure 1.6 16V FLEX mecânico está na nona posição, com queda de 20,55% de seu valor original, e o GRIFFE THP 1.6 FLEX mecânico em décimo lugar, com 20,44% de redução em seu valor.

Em terceiro lugar, a Renault Duster Dynamique 2.0 16V apresenta uma depreciação de 22,01%. O Duster Dynamique também aparece na sétima e oitava posição com o Dynamique 2.0 16V automática, com queda de 20,93%, e Dynamique 4X4 2.0 manual, depreciando 20,80%.

Considerando os veículos entre R$ 90 mil e R$ 150 mil que mais depreciam, nenhuma marca japonesa marcou presença, deixando lugar para nomes conhecidos, como Ford, Volvo, Fiat, Chevrolet e Citroën.

O grande campeão de desvalorização dessa categoria foi o famoso Ford Focus, com a versão Sedan 4P FASTBACK TITANIUM 2.0, alcançando o índice de 25,63% em depreciação após o primeiro ano de uso.


Em segundo lugar, o VOLVO, V40 Hatchback 4P KINETIC T4 Drive-E 2.0 TB AT Automático quase chegou perto do Focus, com um índice de depreciação de 24,94%. Ele é seguido pela FIAT TORO Pickup 4P FREEDOM 1.8, com uma redução de 23,80% do seu valor após um ano.

Mecânica Online
Nova Geração – Ao comprar 300 unidades, o G10, de Maringá (PR), acaba de se juntar à AMAGGI na história da Scania como os maiores compradores da Nova Geração de caminhões da marca, lançada em novembro.
Vehicle Dynamics International Awards 2019 – Prêmio que conta com a participação do Mecânica Online®️ como único representante do Brasil escolheu o Jaguar I-Pace EV400 como carro dinâmico do ano.


HR-V 2020 – Entre as novidades temos o retorno da versão Touring com equipamentos inéditos para o modelo, como o teto solar panorâmico, partida por botão, Smart Entry e o dispositivo de segurança Honda LaneWatch. A motorização e o preço também são inéditos: 1.5 Turbo, com 173 cv e R$ 139.900. Preço de versão diesel de SUVs de outras marcas.
Competitividade – Produzir um carro no México custa 18% a menos que no Brasil, sendo as principais diferenças em materiais e logística. Aplicando-se os impostos de cada país, a diferença final de custo pode chegar a 44%, dependendo do tipo de veículo. Os dados são resultados em estudo divulgado pela

ANFAVEA.
BMW X5 em Araquari (SC) – O carro mais tecnológico já fabricado pelo BMW Group no Brasil tem início de produção no fim de junho. Para iniciar a produção do modelo, a marca investiu mais de R$ 7 milhões em novas tecnologias. A quarta geração X5 é oferecida a partir de R$ 449.950.

Segurança no trânsito – A exemplo do que ocorreu com os dispositivos de ABS e airbag em 2014, também o ESC – dispositivo que utiliza artifícios de frenagem para auxiliar o condutor em situações de perda iminente do controle do veículo – passará a ser obrigatório a partir de 2020 para novos modelos e se consolidará em 2024 para toda gama de veículos.

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