Plataforma de Inovação do Oeste em Desenvolvimento já tem 32 cadastros

Menos de um mês após ser colocada no ar, a plataforma on-line do Programa Oeste em Desenvolvimento (POD), criada para aproximar empresas e indústrias de instituições de pesquisa e ensino da região em seus negócios na área de ciência e tecnologia, já tem 32 cadastros.

Disponível no endereço http://sri.oesteemdesenvolvimento.com.br/ a plataforma é uma das ferramentas do Sistema Regional de Inovação (SRI) para incentivar a pesquisa nas universidades e reduzir os custos das empresas nesta área. Outro objetivo é evitar que as indústrias contratem tecnologia de outras regiões quando há no Oeste paranaense equipes capacitadas para atender às demandas.

Detalhes do funcionamento da plataforma foram apresentados para empresas e instituições na sede da Frimesa, em Medianeira, em 27 de abril. O acesso às informações do site e o cadastro de atividades são gratuitos e estão disponíveis para todos os interessados. As informações podem ser atualizadas sempre que o usuário cadastrado desejar.

Neste ambiente, podem se cadastrar tanto as instituições ofertantes de serviços e pesquisas quanto as empresas demandantes de tecnologias. É possível, ainda, checar as demandas e as alternativas disponíveis na atualidade. Um exemplo é a cooperativa Frimesa, que precisa de equipamentos para monitorar a temperatura dos frigoríficos, durante a entrega das mercadorias e a Câmara Técnica do Peixe, e também de aparato para reduzir o tempo da filetagem de tilápia. Do outro lado, no campo acadêmico, há a Universidade Federal do Paraná (UFPR) oferecendo uma pesquisa em catálise e produção de biocombustíveis.

“Temos um bom número de cadastro, mas temos muito mais ativos tecnológicos a serem disponibilizados às empresas”, afirmou Jaime Nelson Nascimento, secretário-executivo do Oeste em Desenvolvimento e vinculado à Assistência da Diretoria Geral Brasileira de Itaipu. Segundo ele, a ideal é prosseguir com a divulgação da ferramenta.

“Nesse sistema todos têm a ganhar. Os centros de pesquisas serão fortalecidos e as empresas ficarão mais competitivas”, disse Augusto Cesar Stein, representante do Sebrae no Oeste em Desenvolvimento. Para ele, embora as grandes indústrias sejam as maiores demandantes, as pequenas empresas é que serão as principais beneficiadas, pois encontram dificuldades de inovar em função do custo elevado. Um dos fatores que aumentam o investimento é porque boa parte das pesquisas é de fora do território, situação que pode ser revertida a partir desta aproximação.

Mais informações sobre a plataforma podem ser obtidas por meio dos contatos: [email protected] ou (45) 3529-2073.

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