Prá não dizer que não se fala de escola e ensino…, por Carlos Oliveira

Nada melhor para definir o Brasil de hoje que uma expressão de um personagem da sempre lembrada “Escolinha do Professor Raimundo” – o Patropi – quando dizia: “É pá de cá pá de lá, Sei lá, entende?

Faz todo sentido, pois num país onde tornozeleira eletrônica é símbolo de “status” e com a conotação de salvo-conduto, torna-se intrínseco, no conjunto de regras que determinam a moral vigente, sua inclusão como acessório indispensável.

E o que se observa, lamentavelmente, numa clara demonstração de inversão de valores, é a priorização pelo Estado brasileiro do ensino para o presidiário, sob a alegação de sua ressocialização, em detrimento do ensino publico decente para milhões de crianças e jovens que, não raras vezes, só terão acesso ao aprendizado e aos livros, infelizmente, numa situação igual no futuro, a prisão.

E neste contexto, tutelado por um grupo de parlamentares/legisladores de uma das casas do Congresso Nacional – a Câmara Federal – intitulado de “Baixo Clero”, onde os interesses corporativos são mais importantes, aliado a uma prática inacreditável de corrupção disseminada, vai se perpetuando, lamentável e desgraçadamente, a desesperança…

Até quando?

 

 

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