Região Oeste é fundamental para o PR se tornar Estado livre de aftosa sem vacinação

O Programa Oeste em Desenvolvimento (POD) está trabalhando para ajudar o Paraná a conquistar, até 2017, o status de “Estado livre de aftosa sem vacinação”. A ausência de vacinação impõe um controle sanitário mais rígido para a prevenção da doença, algo bem visto pelos mercados internacionais, o que acaba valorizando o preço. Com o título de “Estado livre de aftosa sem vacinação”, a expectativa é que as vendas aumentem pelo menos 65%.

A região Oeste é fundamental para essa conquista devido ao seu grande rebanho. É responsável por 50% dos bovinos e 30% do plantel de aves do Paraná. A região ainda produz 25% do leite paranaense e é a maior produtora de peixes do Estado, representando 60% de todo o pescado do Paraná, segundo dados do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), de 2014.

O primeiro passo será dado no dia 1º de setembro, durante o 1º Encontro da Sanidade Agropecuária das Cadeias Produtivas de Proteína Animal do Oeste do Paraná, na Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Fundetec), em Cascavel, com início às 7h30.

O evento é gratuito, voltado para produtores, sindicatos, empresas, integradoras, cooperativas, instituições de pesquisa e de apoio vinculadas às quatro cadeias produtivas (peixe, frango, suínos e leite).

Campanha

Durante o encontro será lançada uma campanha de mídia com utilização de vídeos e materiais impressos para mobilizar a comunidade sobre a importância de alcançar o status de “Estado Livre de Aftosa Sem Vacinação”. A ideia é sensibilizar produtores, empresas, profissionais e a comunidade para prevenir e eliminar possíveis focos da doença, já que o rebanho não será mais vacinado.

“Não envolve apenas a bovinocultura de corte e de leite. Na nossa região, atinge fortemente a suinocultura. O que estamos propondo é unificar e otimizar os esforços para garantir sanidade agropecuária em prol do desenvolvimento do Oeste e consequentemente do Paraná”, explicou Jaime Nascimento, representante da Itaipu no POD.

No evento também serão apresentados materiais para promover a educação sanitária em relação à influenza (gripe) aviária e também outras doenças, como brucelose e tuberculose.

Elevar status sanitário

Outras ações previstas para elevar o status sanitário do Oeste será a promoção dos Conselhos de Sanidade Agropecuária (CSA); criação de um Fundo Integrado de Defesa Agropecuária e destinação adequada de animais mortos. “A destinação inadequada de animais mortos é um dos principais gargalos enfrentados pelas cadeias produtivas animal”, disse Jonhey Nazário Lucizani, representante do Parque Tecnológico Itaipu (PTI), no POD.

Essas ações, segundo o presidente do POD, Mário Costenaro, foram definidas durante o 2º Fórum do Oeste em Desenvolvido, realizado no dia 16 de maio, em Cascavel. “Garantir um adequado padrão de sanidade agropecuária é um dos principais desafios das cadeias produtivas, pois o fator está intimamente ligado com aberturas de novos mercados, com melhores preços dos produtos da região e com a saúde pública”, concluiu Costenaro.

Inscrições

As inscrições podem ser feitas pelo link:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfRmKeyaH0izmjrFX06NcNFrmtDrRvPB9eqKPo5DTw2l2iURw/viewform?c=0&w=1

Mais informações pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (45) 3576-7081.

Programa Oeste em Desenvolvimento

Lançado em 2014, o POD é uma iniciativa que reúne mais de 40 instituições – entre elas, Itaipu Binacional, Parque Tecnológico de Itaipu (PTI), Sebrae/PR, Sistema Cooperativo, Caciopar, Amop, Emater e Fiep.

O programa tem como objetivo promover o desenvolvimento econômico sustentável do Oeste do Paraná por meio de ações integradas. Ele atua nas áreas de infraestrutura e logística, pesquisa e desenvolvimento, crédito e fomento, capital social e cooperação, e energias limpas e renováveis.

Fonte: assessoria

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