Reparo em veículos elétricos e híbridos exige adequações de oficinas

Muito tem se falado sobre os veículos elétricos, híbridos e até autônomos, mas pouco se tem visto sobre como seria a reparação destes carros em caso de colisão. De acordo com o CESVI Brasil (Centro de Experimentação e Segurança Viária), essas inovações automotivas também exigiram transformações na prestação de serviços.

“Os modelos híbridos e elétricos possuem características construtivas mais modernas, e cada modelo tem particularidades que impõe desafios de reparação. Por isso, é fundamental que mecânicas invistam em treinamentos técnicos especializados para aprimorarem o seu conhecimento e manuseio destes novos veículos”, comenta o superintendente técnico do CESVI, Emerson Feliciano.

Segundo o especialista, as adaptações devem acontecer principalmente nas oficinas mecânicas, uma vez que motores elétricos são alimentados por baterias de alta tensão, que podem chegar a 600 volts, trazendo risco de choques elétricos fatais ao operador quando não são seguidos procedimentos para desativação de bateria e demais componentes energizados.

“Além dos equipamentos de proteção individual (EPI) para o mecânico, é primordial que a oficina se preocupe com o local em que o veículo será desmontado, que precisa estar isolado de água e demais condutores de energia elétrica”, explica Feliciano.

Como escolher uma boa oficina

Confira um checklist para ajudar a escolher uma boa oficina. Confira:

Legalidade – Uma das evidências de uma boa oficina começa com a questão legal: ela tem alvará de funcionamento da Prefeitura? Tem atestado de vistoria do Corpo de Bombeiros? Possui licença ambiental de operação? Todos esses documentos devem estar expostos e com fácil visualização para os clientes.

Qualificação técnica – Verifique se a oficina possui certificações técnicas ou atestados de qualidade, que geralmente abrangem os processos e equipamentos usados. Além disso, é importante que o profissional da oficina comprove sua capacitação técnica por meio de certificado e treinamento técnico.

Serviços oferecidos – Certifique-se de que a oficina tem total autonomia em todos os serviços que ela se dispõe a exercer. Nos serviços terceirizados, procure saber se ela exige o mesmo padrão de qualidade do que é feito dentro da própria empresa. Um funcionário deverá explicar tudo o que precisa ser feito no veículo quando o orçamento for apresentado, esclarecendo todas as dúvidas. Também é importante, antes de tudo, verificar as condições do CNPJ da oficina. Ela deve apresentar nota fiscal discriminando todo o serviço realizado no veículo, bem como as peças substituídas.

Garantia – Confira se a oficina menciona ou apresenta certificado de garantia dos serviços prestados (de 30 a 90 dias).

Infraestrutura – Como estão as condições dessa oficina? Confira se há boa conservação do imóvel, bom estado de limpeza, boa organização, localização e acesso facilitado à oficina. O ambiente deve ser agradável, organizado e bem iluminado. Equipamentos e ferramentas devem estar em lugares específicos, assim como as peças e os demais materiais.

Equipamentos – Dependendo dos serviços prestados pela oficina (funilaria, pintura), existem alguns equipamentos que são fundamentais. Você pode pedir uma explicação dos métodos e processos envolvidos no reparo do seu carro. Com uma breve apresentação do proprietário, você poderá saber se a oficina conta com equipamentos adequados, como solda ponto, bancada de estiramento, solda MIG/MAG e cabine de pintura de pressão positiva (estufa).

Atendimento – A boa oficina oferece um atendimento adequado ao cliente, com condições apropriadas de conforto: recepção com sanitário exclusivo para clientes próximo da sala de espera, oferta de água e café, instalações apropriadas para os peritos de seguradoras.

Fonte: Assessoria

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