Ser jovem não é sinônimo de ser alienado!, por Carlos Oliveira

Ser jovem é uma dádiva, continuar com o espírito jovem no processo de mutações da vida é uma virtude.

E enfatizando este conceito, nada melhor que citar Mario Quintana quando diz: “A presunção – desculpável e até divertida nos jovens – é o maior sinal de burrice nos velhos”.

Lamentavelmente, e surpreendentemente gerado por alguém que tem que ter o compromisso com o equilíbrio, o jovem brasileiro foi escancaradamente discriminado por ocasião de um evento em que, comentando um fato envolvendo uma figura condenada em 1ª Instância – e que pela lei brasileira pode, efetivamente, recorrer em liberdade – o Ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, assim se expressou: “Se nós devêssemos ceder a esse tipo de pressão, quase que uma brincadeira juvenil – são jovens que não tem a experiência institucional nem a Vicência institucional, por isso fazem esse tipo de brincadeira – se nós cedêssemos a esse tipo de pressão, os deixaríamos de ser o Supremo. Não se pode imaginar que se pode constranger o Supremo Tribunal Federal, porque esta Corte tem história mais que centenária. Ela cresce nesses momentos. Creio que hoje esse Tribunal está dando lição ao Brasil”.

Bem, Ministro, sinceramente, este tipo de lição não interessa mais à sociedade brasileira, tão desrespeitada em suas expectativas por uma melhor qualidade de vida e convivência entre irmãos de forma honesta,

E mais, pela história centenária lembrada, já deveria haver o necessário amadurecimento de quem representa um órgão do poder judiciário da dimensão do Supremo Tribunal Federal que, a rigor, tem a incumbência de proteger a Constituição do país, onde os jovens estão inseridos com os mesmo direitos e obrigações de um cidadão brasileiro.

Carlos Roberto de Oliveira

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