Sobre o tempo…

Permitindo-se conceituar o que seja o tempo, e sem qualquer constrangimento em fazê-lo, o definia enquanto desafio, estupidez, enquanto espaços preenchidos, indução ao sentido da vida.

Irritava-o a preocupação de muitos em tê-lo – o tempo – como algoz, quando na realidade ele age como uma espécie de amigo fiel no processo da vivência.

Os que o contestam, chegando mesmo a não aceitá-lo, seja numa determinada fase da vida ou de forma constante, geralmente o fazem pelo fato de não ter tido sua companhia de forma a considerá-lo como agente transformador no processo de mudança que ele mesmo provoca em sua inexorável evolução, e, mais importante, sinalizando, ou sugerindo, que o tudo e o nada se confundem.

E da falta dessa percepção nasce uma frustração que muitas vezes embota a capacidade de não se dar ao tempo o seu devido valor que é representado, a rigor, pela oportunidade que ele oferece de vivê-lo da melhor maneira possível e, preferencialmente, tendo na utopia o porto seguro.

Carlos Roberto de Oliveira.   

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