Test-drive: Diesel é o combustível do Jeep Renegade

 

O “coração” movido a diesel gera 170 cv de potência e 35,7 kgfm de torque auxiliado pela tração 4×4, com sistema eletrônico e seletor de modo off-road e caixa de reduzida, e o excelente câmbio automático da alemã ZF com nove velocidades e aletas de trocas atrás do volante. O dispositivo 4×4 – com seu seletor eletrônico de modos de terrenos e caixa reduzida – é a chave-mestra para diferenciar o carro da Jeep dos demais rivais (EcoSport, HR-V, Duster, 2008, entre outros utilitários pequenos).

Único SUV compacto com motor a diesel, o Renegade quer fazer a festa. Andei por 15 dias com o Renegade Longitude, versão topo da gama da configuração intermediária do jipinho. Na parte mecânica, o Renegade é imbatível. O estilo Jeep está estampado na tradicional grade com sete aberturas e na frente parrudona. Com pegada mais off-road, o Renegade a diesel é um veículo prático, tecnológico, confortável e de mecânica ajustada para rodar em qualquer tipo de terreno pelo Brasil afora. 

Qualidades

Para andar mais nas vias urbanas, o Renegade entrega um vasto pacote de itens. Valoriza conforto e maior comodidade para o motorista e demais passageiros. A versão Longitude tem direção elétrica, trio elétrico, ar-condicionado de duas zonas, freio de estacionamento elétrico por botão, controle de estabilidade e faróis de neblina. 

Os obrigatórios airbags duplos e freios ABS com EBD estão lá, e as rodas de 18” combinam com pneus de uso misto 225/55 (opcionais) – geralmente as rodas são de 17”.

O Renegade traz também um multimídia com tela tátil de 5” com câmera de ré, GPS e comando de voz. Possui som com Bluetooth e entrada USB, volante multifuncional e painel com acabamento com detalhes cromados.

Na prática, o carro transita bem no mundo urbano e das trilhas 4×4. Tem pacote mecânico para off-road – com bons ângulos de ataque (29,7 graus) e de saída (32,3 graus) para um modelo compacto. A posição de dirigir é um andar acima da dos sedãs compactos, modelos que perdem espaço no gosto do consumidor no Brasil. O Renegade usa bem seus ângulos mais quadrados para oferecer espaço interno. No dia a dia, ninguém reclama no banco traseiro. 

Há espaço de sobra para as pernas dos três ocupantes. Se oferece espaço para todos, peca no acanhado porta-malas – com apenas 260 litros. 

 

A Jeep trouxe soluções inéditas para o segmento de utilitários pequenos no país. Instalou uma tomada de 127 volts na parte traseira do carro para quem quiser carregar equipamentos eletrônicos, como laptop ou celular, em uma tomada de energia com uma carga mais forte. O Jeep Renegade Longitude a diesel com tração 4×4 e câmbio de nove marchas sai por R$ 109.900. 

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