Transplante capilar fio a fio escolhe e implanta os melhores folículos para cada área

Pouco invasivo, indolor e com rápida recuperação sem prejuízo de trabalho e atividades sociais, o transplante capilar FUE (Follicular Unit Extraction), conhecido como fio a fio, é realizado com técnica e precisão para tornar-se ainda mais eficaz. O médico cirurgião plástico Julian Gorini, especialista no assunto e maior referência desse tipo de cirurgia em todo o Norte do Paraná, explica que é preciso escolher exatamente o lugar certo de implantar cada tipo de folículo a fim de que o resultado seja satisfatório.

“Quando a gente retira o folículo, é preciso separá-lo para, depois, implantá-lo. E existe o lugar certo de fazer isso, para que o resultado do implante seja natural e dê resultado”, afirma Julian Gorini. Dados do relatório da Global Market Insights mostram que a expectativa de crescimento desse tipo de procedimento é de 21% ao ano até 2032 justamente porque a técnica é pouco invasiva, indolor, sem cicatrizes aparentes, tem rápida recuperação e resultados mais naturais. Mas, para isso, o especialista afirma que é necessário saber exatamente onde implantar cada folículo.

Durante a cirurgia, o médico retira o folículo da área doadora e separa-os hidratados de acordo com cada tipo: fio fino, fio grosso, com quatro fios, com três fios, com dois fios, com um fio. Na hora de implantar, é preciso colocá-los relativamente de maneira aleatória, embora cada tipo de fio seja específico para determinada região. “A gente fala em implantar de maneira aleatória para que o resultado fique mais natural. Isso porque o nosso cabelo não obedece a uma linha reta, milimetricamente definida. Mas, ao mesmo tempo, é preciso saber onde cada tipo de folículo se encaixa melhor”, avalia o cirurgião.

Julian afirma que o transplante capilar FUE, em primeiro lugar, extrai os folículos da área doadora, normalmente da nuca e das laterais, com um instrumento chamado “punch”. Em seguida, é preciso separar e preparar os folículos, ordenando-os de acordo com a quantidade de fios de cada um e conforme a grossura ou a finura dos fios. Depois, é realizado o implante dos folículos na área receptora. “Esse processo é demorado porque é muito detalhista. O cirurgião vai separando os fios e preparando adequadamente para depois implantar”, ressalta

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