Electric Days expõe dezenas de veículos eletrificados com tecnologia de última geração

A primeira edição do Electric Days no Brasil começou com uma série de atrações e nomes importantes do setor automotivo. Considerado um dos principais eventos sobre eletromobilidade e ESG do mundo, o encontro está expondo dezenas de veículos eletrificados com tecnologia de última geração. A Honda, por exemplo, apresenta, pela primeira vez no Brasil, a nova geração do Accord Híbrido, cujo lançamento no País está confirmado para 2023. Outras atrações são o sedã de luxo Mirai, carro da Toyota movido a gás de hidrogênio, o Mustang Mach-E, SUV elétrico esportivo da Ford que também chegará ao mercado nacional neste ano, e o sofisticado Mercedes-AMG EQS 53 4MATI, automóvel elétrico com 658 cv de potência e autonomia de até 580 quilômetros. O evento começou e termina nesta terça-feira (27) no Villa Blue Tree, em São Paulo.

No início do evento, Márcio de Lima Leite, Presidente da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), realizou uma apresentação sobre o tema “Eletrificação e Biocombustíveis: a solução brasileira para a reindustrialização e inserção do país no mercado mundial”. Em todo o seu discurso, o palestrante reafirmou mais uma vez o posicionamento da entidade. “Na Anfavea é unanimidade entre os membros o fato de estarmos abertos para todas as rotas de descarbonização no Brasil”, afirma.

Outro destaque do dia foi o painel “A importância de uma política de eletromobilidade”, apresentado por Rogelio Golfarb, Vice-Presidente da Ford América do Sul. Na ocasião, o executivo relatou a reestruturação global realizada pela Ford, em que US$ 50 bilhões serão investidos até 2026 em veículos elétricos, tendência que outras montadoras também estão seguindo pelo mundo. “Os veículos elétricos têm uma série de vantagens relacionadas à eficiência energética e à sustentabilidade e o Brasil tem quase todos os componentes necessários para produzir uma bateria, além de ter a vantagem de possuir uma matriz energética diversificada e renovável”, explica. “Uma política para a eletromobilidade não pode ficar para amanhã. Precisamos virar protagonista neste setor, mobilidade elétrica será indutora da inovação no País, trará segmentos para indústria e será um grande facilitador de acordos de comércio”, acrescenta.

Marcelo Rezende, Diretor para Sistemas de Baterias da BorgWarner no Brasil, trouxe outra reflexão na palestra “O papel da eletrificação no transporte de carga e de passageiros”. Na avaliação de Rezende, a transição para a eletromobilidade pode ser protagonizada pelos veículos de transporte de cargas e passageiros, em especial comerciais leves e ônibus. “Responsável por 70% das emissões dos transportes rodoviários, essa transição permitirá uma grande contribuição para a redução da emissão de carbono”, conta. “Além disso, o transporte de cargas e passageiros possui modais mais organizados e previsíveis, permitindo a ampliação do acesso a serviços e tecnologias de ponta a um maior público e contribuindo para o desenvolvimento urbano”.

Share on facebook
Facebook
Share on twitter
Twitter
Share on telegram
Telegram
Share on whatsapp
WhatsApp