A exposição “Frida Kahlo” na Fundação Cultural de Foz do Iguaçu ampliou os horários para visitação do público. A partir de agora, a mostra seguirá das 8h às 14h e das 17h às 20h, de segunda a sexta-feira. No sábado (22), o funcionamento será das 8h às 11h30.
Organizada pela ACAPI (Associação Cultural dos Artistas Plásticos do Iguaçu), a exposição seguirá até o dia 25 de abril no hall de entrada da Fundação. A entrada é gratuita.
A ampliação no funcionamento – que antes era até às 14h – foi proposta pelo departamento de cultura da Fundação Cultural para garantir ao público novas e melhores possibilidades de conhecer a exposição, que reúne obras de artistas locais, de Cascavel e Cafelândia.
“As obras são em homenagem a Frida Kahlo pelo seu forte papel em luta pelos direitos das mulheres, pelo papel político e pelas suas grandes obras, que trazem um significado especial à transformação da dor, da luta, do preconceito, em arte”, define o coordenador da exposição, Luiz Carlos Pereira Nakasoni.
A mostra reúne pinturas em tela e uma peça artesanal em homenagem à artista mexicana, que teve uma vida marcada por paixões, dor, sofrimento e perseverança. A Fundação Cultural fica na Rua Benjamin Constant, nº 62.
Quem foi Frida Kahlo?
Frida nasceu em 1907 na cidade de Coyoacán, no México. Com uma vida marcada por paixões, dor, sofrimento e perseverança, ela levou ao mundo as cores vibrantes e a energia do povo mexicano em suas roupas, adereços e pinturas.
Foi na infância que Frida começou a despertar interesse para as artes, inicialmente pela fotografia. Com parte da infância vivida entre tiroteios e disputas entre camponeses na Revolução Mexicana de 1910, Frida denominava-se como “filha da revolução”. Já sua adolescência foi em meio às festas populares e a uma efervescência cultural que chegava ao México.
Aos 18 anos, Frida sofre um grave acidente, fraturando costelas, pernas e clavícula e passando meses acamada. Com o corpo imóvel e totalmente engessado, a mexicana achou na pintura um modo de passar o tempo e expressar seus sentimentos.
Considerada um dos maiores símbolos feministas e uma das maiores artistas de seu tempo, Frida Kahlo também viveu um relacionamento turbulento com o artista Diego Rivera, com quem viveu por 25 anos.
Frida morreu em 1954, em decorrência de uma embolia pulmonar, mas suas obras ganharam evidência na década de 1970, com o movimento feminista. A artista produziu mais de 200 pinturas durante sua vida, misturando suas dores com a cultura mexicana, as tradições indígenas do país, colonialismo, gênero e classe.
