Habitação em Foz do Iguaçu ganha impulso com 770 novas moradias

A habitação em Foz do Iguaçu do Iguaçu ganhou nos últimos dias mais um impulso para a construção de 770 novas moradias destinadas à população mais pobre da cidade.

Nesta quarta-feira, 22, o Programa Minha Casa, Minha Vida aprovou a seleção de três novos conjuntos de 516 unidades habitacionais. Na terça-feira, 21, a Prefeitura e o Fozhabita firmaram convênio com a Itaipu Binacional que viabiliza a construção de mais de 254 casas.

“Estamos garantindo a cidadania para mais 770 famílias. Isso sem contar com as mais de três mil famílias que estão recebendo a escritura dos seus imóveis”, destacou o prefeito Chico Brasileiro.

Os novos projetos habitacionais em Foz do Iguaçu podem passar de R$ 163 milhões em investimentos no próximo ano. “Ainda neste governo, estaremos entregando mais de 1,8 mil moradias, recorde histórico que reúne a entrega de casas dos últimos 10 anos. Trata-se do maior projeto habitacional do interior do Brasil e, proporcionalmente, o maior do país. Mas, além da questão de números e estatísticas, a habitação e o direito à moradia é uma prioridade em Foz”, completou Chico Brasileiro.

Pelo MCMV, a construção de três projetos foram aprovados: Empreendimento Habitacional de Interesse Social Gal Costa (196 unidades), conjunto habitacional Elis Regina (160) e conjunto habitacional Rita Lee (160 unidades). “Em agosto, cadastramos as propostas e fomos contemplados agora com essas 516 unidades habitacionais. As pessoas serão contempladas de acordo com o grau de vulnerabilidade. Por isso é importante, atualizarem o cadastro no Fozhabita”, disse o diretor-superintendente do instituto, Ian Vargas.
Conforme a seleção, a construção das 516 moradias, com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), deverá atender às novas regras estabelecidas após a retomada do MCMV, como proximidade dos centros urbanos, melhorias nas especificações dos imóveis, infraestrutura de qualidade, varanda e salas para biblioteca. “São áreas próximas de Cmeis (creches) e postos de saúde e que possuem infraestrutura”, disse Ian Vargas.

Na implantação dos três conjuntos e 516 unidades habitacionais, o Fozhabita estima entre R$ 77 milhões e R$ 87 milhões em investimentos, através da Caixa Econômica Federal, que vai repassar os recursos diretamente às construtoras responsáveis pelos empreendimentos. “É uma nova perspectiva para o direito à moradia e levarmos mais dignidade para os mais vulneráveis em Foz. Vemos com entusiasmo e estaremos comprometidos para trabalhar e concretizar esses projetos”, avalia Vargas.

254 casas
Na terça-feira, a prefeitura, Fozhabita, Itaipu Binacional e Parque Tecnológico Itaipu assinaram convênio para a construção de 254 casas com investimento inicial de R$ 76,3 milhões. Desse total, R$ 61 milhões serão empregados pela Itaipu. As primeiras unidades deverão ser entregues até julho de 2024. “É o maior projeto de impacto social feito em parceria com a Itaipu. Além da recuperação da área ambiental degradada (rio Poty) na nascente do rio Boicy, as casas vão atender às famílias vulneráveis da Vila Brás”, disse Ian Vargas.

A maior parte das famílias trabalha na coleta de recicláveis e ocupa uma área de preservação permanente há mais de 30 anos. As casas vão ser construídas em áreas que totalizam 30 mil metros quadrados, próximas à Vila Brás. Os terrenos fazem parte da contrapartida da prefeitura.

“Essa parceria representa cidadania e representa tirar famílias de áreas de risco e insalubres e colocá-las num local digno e na sua própria moradia. É dar uma propriedade para um cidadão que sempre carregou nas costas o peso do desamparo. É um significado histórico para Foz do Iguaçu”, disse Chico Brasileiro na assinatura do convênio.

 

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