Novo Wrangler chegou: Rubicon é o próximo

O novo Wrangler é de fato um utilitário de guerra. Parte da história do mundo 4×4, o utilitário reforça o bom momento da Jeep no Brasil. No mês passado, a Jeep obteve no Brasil seu melhor market share no mundo, com 24,9% de participação no mercado de SUVs – em março de 2018, o número havia sido de 20,6%.

Para entender melhor, de cada 4 utilitários-esportivos emplacados, um ostentava a inconfundível grade dianteira de sete fendas. A fatia da Jeep foi maior que a soma das marcas que ficaram nas segunda e terceira posições, que chegou a 22,5%. O balanço do primeiro trimestre do ano também é positivo, com a Jeep representando 23,5% do universo de SUVs, enquanto as duas marcas seguintes atingiram, juntas, 23,2%. “É uma enorme satisfação conseguirmos mais esses resultados tão expressivos em relativamente pouco tempo, pois o Polo Automotivo Jeep, que mudou nossa história no país, foi inaugurado há somente 4 anos”, declara Tania Silvestri, diretora da Jeep para América Latina. Unidade mais moderna do grupo Fiat Chrysler Automobiles (FCA) no mundo, a fábrica localizada em Goiana (PE) foi responsável por já produzir mais de 300 mil SUVs vendidos somente no território nacional.

All-new 2018 Jeep® Wrangler Sahara

A nova geração do Jeep Wrangler garante a “pegada” icônica da Jeep. A quarta geração do Wrangler chegou também com a configuração Rubicon, que desembarca por aqui no segundo semestre para ampliar a gama de versões. São 191 revendas Jeep em todo o Brasil que começam a receber o Wrangler Sahara, por exemplo. O SUV com maior capacidade off-road do mundo foi inteiramente renovado, com nova mecânica, mais moderna e eficiente, e um nível de tecnologia sem precedentes na história do modelo.

O novo Wrangler tem carroceria com peças em alumínio e traz ainda dois sistemas 4×4 avançados, uma caixa de transferência de duas velocidades com tração integral permanente e uma relação reduzida de 2,72:1 na versão Sahara. Chamada de Selec-Trac, essa nova caixa de transferência é intuitiva e permite que o condutor o configure e esqueça, enquanto a força é constantemente entregue às rodas dianteiras e traseiras. Entretanto, continuam existindo as posições específicas para off-road, com a tração 4×4 dividida igualmente entre os dois eixos e a 4×4 reduzida. Tudo sempre selecionado pelo robusto seletor ao lado da alavanca de câmbio.

Já o Wrangler Rubicon testado pelo jornalista Roberto Nunes  em uma pista montada nas dependências do Centro Hípico de Santo Amaro vem equipado com sistema Rock-Trac 4×4 de última geração, reduzida de 4:1, diferenciais de bloqueio eletrônico Tru-Lok, barra estabilizadora dianteira com desconexão eletrônica, suspensão 5 cm mais alta, pneus lameiros BF Goodrich de 33 polegadas e mais proteção sob a carroceria.

O grandalhão da Jeep tem um novo motor turbo 2.0, gasolina, de 4 cilindros em linha e injeção direta, para gerar 272 cavalos de potência e 40,8 kgfm de torque. É auxiliado pelo novo câmbio automático de 8 marchas (três a mais que antes), sistema Stop/Start e sistema de assistência da direção eletro-hidráulica. O turbo é montado diretamente no cabeçote para melhorar a durabilidade. Um circuito de refrigeração dedicado reduz a temperatura do ar de admissão, do corpo do acelerador e do turbo. A injeção direta, juntamente ao turbo, permite combustão mais eficiente e um maior desempenho, com sistema common-rail de alta pressão (2.900 psi). Essas altas pressões produzem melhor pulverização do combustível e entrega de combustível mais precisa, dando mais rendimento.

Outro ponto forte está na tecnologia embarcada com conjunto multimídia Uconnect, com tela de toque de 8,4 polegadas. O novo sistema inclui recursos fáceis de usar, potência de processamento aprimorada, tempos de inicialização mais rápidos e gráficos de alta resolução. Além de navegação GPS própria e conectividade com os sistemas Apple Car Play e Android Auto. À frente do motorista, salta aos olhos a tela colorida de 7” no centro do quadro de instrumentos, com inúmeras possibilidades de configuração e uma simpática surpresa ao dar a partida – um dos vários easter eggs espalhados pelo veículo. Nesse visor, também podem ser selecionadas muitas das informações do monitor central do Uconnect.

O pacote de segurança do novo Wrangler inclui quatro air bags (dois frontais e dois laterais), controles de tração, de estabilidade (ESC) e oscilação da carroceria (ERM), além de assistente de partida em rampa (HSA), assistente de descida (HDC), monitoramento de pontos cegos (BSM), coluna de direção ajustável em altura e profundidade e freios a disco nas quatro rodas com ABS. Há também pontos Isofix para fixação de assentos infantis, monitoramento de pressão dos pneus, repetidores de direção nos retrovisores, nivelamento automático dos faróis, câmera traseira ParkView com linhas dinâmicas, sensores traseiros de estacionamento ParkSense, sistema de entrada e partida sem chave, entre outros.

Produzida na fábrica original da Jeep, em Toledo, Ohio (EUA), a nova geração do Jeep Wrangler está disponível na versão de acabamento Sahara em duas carrocerias, de duas e quatro portas (Unlimited), sempre com capota rígida removível e dividida em três partes. Os preços sugeridos são de R$ 259.990 (2p) e R$ 274.990 (4p).

 

Séries especiais

O Jeep Day também posicionou duas versões dos modelos feitos no Brasil. O primeiro é a exclusiva edição especial Renegade Willys (R$ 146.990), cujas 250 unidades, baseadas na versão Trailhawk, homenageiam a rica herança de veículos militares da Jeep, que nasceu com o Willys MB de 1941, criado para lutar na Segunda Guerra Mundial. O segundo é o Compass S (R$ 187.990), série especial baseada na versão Limited Diesel, que tem de série o maior pacote de tecnologia para condução autônoma em um veículo produzido no Brasil. Entre os recursos há controle adaptativo de velocidade (ACC), aviso de colisão frontal com frenagem automática (FCW+) e monitoramento de mudança de faixa com correção ativa (Lane Sense).

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