Testamos: Prius conquista o prêmio de Melhor Inovação Tecnológica em 2018

A disputa foi acirrada. Precisou ser eleito por um júri é formado por 30 jornalistas especializados no segmento automotivo. Disputou com outras cinco inovações: BMW – Corredor elétrico Rio–São Paulo, FCA – Jeep Compass é o veículo nacional com o maior conteúdo de sistemas avançados de assistência à direção, Mercedes-Benz – C200 EQ Boost e uma nova geração de motores de quatro cilindros a gasolina, que equipa no novo Classe C, Nissan – Visão 360º com sistema inteligente de câmeras e Volkswagen – manual cognitivo Volkswagen

O vencedor

O Toyota Prius é realmente um carro que surpreende. A Sobre Roda testou o modelo pela segunda vez, cedido pela concessionária Zeni Motors em Foz do Iguaçu.

É um hatch médio premium com visual arrojado e futurista (que até causa um pouco de polêmica.). É confortável, seguro e tem muitos equipamentos tecnológicos que facilitam a direção. Entre eles, sensor de estacionamento, controle de tração, comandos de som ao volante, computador de bordo, partida por botão, ar-condicional digital (dual-zone), câmbio automático cvt, piloto automático, entre outros que são apenas dele, como o silêncio. É até difícil perceber que está ligado.

Mas o grande diferencial está dentro do capô ou no painel. Graças a sua tecnologia híbrida (ainda pouco conhecida e explorada no Brasil) ele chega a percorrer até 20 quilômetros com um litro de gasolina. E diferente da maioria, ou de 100% dos automóveis, é mais econômico nos trajetos urbanos que rodoviários. É ótimos nos congestionamentos e filas.
No painel, em tempo real, é possível verificar a economia de combustível. Ele trabalha com dois motores. Um elétrico e outro movido à combustão. O recurso permite acompanhar, quando o carro está se movimentando com um dos motores ou simultaneamente com os dois.
Se parado, num semáforo, por exemplo, nenhum dos dois.

Condução


Há três opções de escolha de condução. Normal: 50% elétrico e 50% à combustão. Power Mode, onde utiliza-se 70% de gasolina e 30% da bateria ou Eco Mode, utilizando 70% da bateria elétrica e 30% da gasolina.
Cada uma delas é indicada para um momento especial. Se a ideia é apenas percorrer trajetos urbanos, o Eco Mode cai muito bem. Já se a ideia é “pegar” a estrada e seguir viagem, o Power Mode é a melhor opção. Ele anda muito bem, tem boa retomada, com estabilidade nas curvas.

Sem tomada
Um dos detalhes que mais chamam a atenção é que a bateria não precisa de tomada para ser recarregada. Ela se auto recarrega quando ocorrem as frenagens. Isso ocorre nas desacelerações. O fluxo se altera, capaz de transformar energia cinética em elétrica. Quanto mais longa e forte for a frenagem, mais energia é direcionada para as baterias. Esses é um dos motivos porque é mais econômico na cidade.
Ele tem até oito anos de garantia. As revisões são feitas a cada 10 mil km. A primeira delas custa R$ 239,49. A mais cara é da de 60 mil km, R$ 999.

O Preço sugerido é R$ 129.990.

Texto: Abilene Rodrigues

Fotos: Favânia Andrielli e divulgação

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