Ah, a segunda-feira!
Nada mais arrastado e maçante que a manhã de segunda-feira. Aquela sensação de liberdade provocada pelo final de semana que se foi choca-se no reencontro
Nada mais arrastado e maçante que a manhã de segunda-feira. Aquela sensação de liberdade provocada pelo final de semana que se foi choca-se no reencontro
Dos caminhos percorridos, e que não foram poucos, os que mais o motivaram a trilhá-los foram aqueles cujas bifurcações, geralmente secundárias, não tinham placas indicativas que o levassem a algum local estabelecido como se ideal ali existisse, algo assim como “Spa do Rejuvenescimento Eterno”, “Praia do Amor Perene e Infindo”, “Recanto da Felicidade Plena” …
Levada pela intuição, algo inerente à mulher, Maria Luísa não disfarçava sua contrariedade ante uma situação que começava a intrigá-la, a calmaria doméstica.
Meio século havia se passado e a sensação era de que pouco ou quase nada aprendera, salvo a arte de dissimular.
Com graça e charme, praticava seu “jogging” vespertino diário despertando, por onde passava, olhares lascivos.
Soberana, deixava no ar um que de blindagem cujo escudo era seu próprio corpo, escultural, que emanando sensualidade provocava as mais diversas reações.
De bom mesmo do carnaval que passou, a destacar o registro de um filme documentário – Memória em Verde e Rosa – transmitido em um canal fechado de televisão enquanto transcorria o evento da folia do rei Momo e que conta a história de alguns personagens da Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira.
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